terça-feira, 17 de setembro de 2013

Entre Voltar da Escandinávia e ir para a Europa Ibérica

Depois da Noruega e da Suécia, e já há 3 meses na Escandinávia, entendi que existia um mundo maior e bem diferente da minha realidade do outro lado do mundo. Ficava parada observando tanta beleza e fascinada com a possibilidade, a sorte e a disponibilidade de conhecer lugares tão diferentes. Numa época em que não tinhamos dinheiro para grandes viagens e certas liberdades, há de se considerar que para mim foi meio que um reencontro quase cármico com a vida de cigana. Foi quase porque ainda viriam lugares onde pisaria e sentiria ainda mais o frio na espinha, a vontade de lá ficar, a sensação de lá pertencer e assim como na primeira vez, até hoje eu sinto e sei que um dia irei voltar.

Não sabendo que iria me apaixonar de vez pela oportunidade de estar em outro país, uma paixão à primeira vista, acabei por me retornar por questão de visto ao Brasil, onde passei o natal e permaneci até março de 2006, onde novamente eu ira fazer uma nova viagem de regresso ao velho mundo. Dessa vez para Portugal e Espanha.


 Um encontro de origens, de verdadeiras paixões, de reencontros com a arte dos patrícios e ascendentes lusitanos e o impressionante mundo do povo andaluz, do Flamenco e todas aquelas maravilhas que o Sul da Espanha oferece e é de onde iniciaram os meus estudos mais profundos sobre o Mediterrâneo, as invasões mouras e todo um conjunto riquissimo de cultura do qual me arrepiei várias vezes, sentindo que havia um verdadeiro resgate espiritual, psicologico e carma, com meu único e verdadeiro amor- O Flamenco.
Foto- Solea Tablao Flamenco,2006

Um manancial de Culinária Ibero me foi apresentado, e eu senti que realmente o antigo e o novo se desafiam para mim. O frio, o calor no mesmo continente.


 Os Xales, Sopas, Leques, Cigalas, Danças, Pessoas, Chocolates, Cantos, Cafés, Sonhos e Desejos que ali surgiam. Os convido à sentir um pouco mais de cada um dos países, na minha próxima postagem. Obrigada!

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